Com o crescente reconhecimento e valorização do Bitcoin, golpistas têm aproveitado essa oportunidade para atrair e enganar as pessoas através de fraudes, como esquemas de pirâmide. A conjunção de grandes flutuações no preço do Bitcoin, promessas de ganhos rápidos e a falta de compreensão sobre essa moeda têm criado um ambiente propício para a ocorrência dessas armadilhas.

Muitas pessoas que acabam sendo vítimas desses golpes relutam em admitir que estão se envolvendo em uma pirâmide financeira. Embora os indícios sejam claros, a maioria opta por ignorá-los devido à falta de conhecimento ou à ganância desmedida.

A “oportunidade” parece tão atrativa que as pessoas acabam recomendando-a aos amigos, que, por sua vez, são iludidos pela promessa de ganhos fáceis. Infelizmente, no final, todos acabam enfrentando a mesma situação desfavorável, sofrendo prejuízos financeiros.

Neste artigo, você aprenderá sobre os maiores esquemas de pirâmide financeira envolvendo Bitcoin que já ocorreram no Brasil, bem como sobre como se proteger para evitar ser vítima desse tipo de golpe.

O que são pirâmides financeiras?

Pirâmides financeiras são esquemas fraudulentos que prometem altos retornos aos primeiros investidores, utilizando as contribuições dos investidores subsequentes, ou seja, que chegam posteriormente.

Esses negócios fictícios não geram lucro legítimo e, em vez disso, simplesmente redistribuem o dinheiro dos novos participantes para os participantes mais antigos.

Como funciona?

O esquema começa com um vendedor no topo, que convida um grupo de pessoas a ingressar no nível abaixo, e assim sucessivamente, aumentando o número de participantes. Esse modelo de negócio adota o formato de uma pirâmide, daí seu nome.

Cada pessoa que entra no esquema contribui com um valor e recebe rendimentos com base no montante investido.

Imagem figurativa pirâmide financeira

Portanto, à medida que mais pessoas aderem, a “pirâmide” se expande. No entanto, devido à natureza insustentável desse modelo, eventualmente é alcançado um ponto em que não há recursos financeiros suficientes para pagar todos os participantes, resultando no colapso do esquema.

Quando a pirâmide financeira explode, todos tentam tirar seu dinheiro mas não conseguem sacar. E o que era para ser um investimento super lucrativo, se transforma num roubo coletivo.

Pirâmides financeiras e Bitcoin

O Brasil é o campeão mundial na modalidade pirâmide, já teve pirâmide de tudo quanto é coisa

  • Boi gordo;
  • Carpa;
  • Telefone;
  • e até avestruz.

Recentemente, os golpistas têm se voltado para algo menos familiar às pessoas: o Bitcoin.

Brasil é o país das pirâmides financeira

Os esquemas de pirâmide financeira, que se aproveitam da popularidade e notoriedade do Bitcoin para enganar pessoas desprevenidas ou atrair indivíduos em busca de lucros rápidos, prometendo a possibilidade de resgatar seus investimentos antes do colapso do esquema, têm lesado bilhões de pessoas.

No Brasil, participar ou promover este tipo de fraude é considerado crime, conforme estipulado na Lei 1.521/51.

No entanto, mesmo com a existência dessa legislação, recuperar o dinheiro investido em um esquema desse tipo é extremamente difícil. Além disso, a situação pode acarretar uma série de complicações, potencialmente desencadeando um longo processo judicial que pode se estender por anos até que, com alguma sorte, a questão seja finalmente resolvida.

Portanto, é fundamental estar ciente dos riscos e dos sinais de esquemas de pirâmide antes de investir seu dinheiro.

Com isso, apresentamos abaixo algumas das maiores pirâmides financeiras envolvendo Bitcoin que operaram no Brasil e que já foram desmascaradas, causando prejuízos a milhares de pessoas.

Atlas Quantum

No final de 2018 estourou o caso da Atlas Quantum, uma “empresa” que prometia retornos de 5% ao mês fazendo arbitragem, operações de compra e venda entre diferentes corretoras para ganhar na diferença de preço entre elas. Para isso, a Atlas disse que usava um  robô de alta frequência, que fazia operações super rápidas.

No entanto, vamos concordar que se essa oportunidade fosse real, a empresa a aproveitaria exclusivamente para si, sem oferecê-la a terceiros, a fim de se beneficiar da assimetria de informações. Seria muito mais lucrativo e menos problemático gerenciar apenas seu próprio dinheiro, evitando as complicações de administrar os recursos de outras pessoas.

Em 2019, Bitcoin ainda era algo pouco conhecido e, mesmo assim, a Atlas chegou a ter mais de 22 mil clientes. A empresa chegou até mesmo a realizar campanhas publicitárias com celebridades na televisão aberta.

Atlas Quantum Publicidade TV aberta com Cauã Reymond e Tata Werneck

No entanto, toda essa publicidade serviu apenas para falsificar a competência da empresa. No final das contas, o esquema foi desmascarado e atualmente os clientes prejudicados estão buscando mais de 7 bilhões de reais em compensação por suas perdas.

Unick Forex

Logo em seguida, surgiu o caso da Unick Forex em 2020, que se autodenominava uma empresa que realizava operações no mercado financeiro e com criptomoedas.

A Unick Forex operou entre 2017 e 2019, atraindo milhares de investidores com promessas de lucros diários e retornos fixos através de investimentos em Forex e criptomoedas.

Neste caso, a empresa distribuia panfletos que prometiam altos rendimentos com baixo risco, oferecendo até 33% de lucro mensal e 100% de lucro em apenas 6 meses, dobrando o capital nesse período, tudo isso com a alegação de risco zero.

Panfleto da Unick

Foi devido a essa forma de publicidade agressiva que muitas pessoas inexperientes em investimentos, sem conhecimento de que tais números eram uma completa mentira, acabaram sendo vítimas desse golpe.

Em 2019, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Polícia Federal fecharam as operações da empresa.

A Unick chegou a movimentar R$ 28 bilhões e atualmente deve R$ 12 bilhões a seus clientes prejudicados.

GAS Consultoria

Um outro caso aqui no Brasil foi o do Faraó do Bitcoin, que veio à tona em 2021.

O “apelido” Faraó foi por causa das operações da GAS Consultoria em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, que foi considerado o “Novo Egito” e Glaidson Acácio dos Santos, o nome que dá origem a sigla “GAS” da empresa, foi considerado o “faraó dos Bitcoins”.

A GAS afirmava realizar operações com criptomoedas e prometia retornos de 10% ao mês, conforme constava em contratos falsos elaborados para enganar as pessoas.

Contrato da GAS Consultoria

Eles inclusive instruíam as pessoas a não mencionar qualquer coisa relacionada a negociação de criptomoedas, bitcoin ou investimentos ao realizar transferências bancárias para a GAS.

Como não suspeitar diante de tal instrução?!

Promessa de lucro alto

Apenas com base nesse apelido “Novo Egito”, é possível deduzir que muitas pessoas na região que participaram desse esquema sabiam exatamente o que estavam fazendo. Portanto, não é apenas por falta de conhecimento que as pessoas caem em pirâmides, mas também por falta de caráter. Elas estão pouco se importando se vão lesar e prejudicar outras pessoas e buscam benefícios financeiros, tornando-se cúmplices de criminosos.

A Gas tinha mais de 16 pessoas envolvidas e movimentou cerca de R$ 38 bilhões desde que começou a operar. Durante mandados de busca e apreensão foram encontrados e confiscados 591 Bitcoins, 21 carros de luxo, relógios de alto valor, joias e R$15 milhões em dinheiro vivo.

Dinheiro confiscado pela Policia Federal

Braiscompany

O caso mais recente de uma pirâmide desmascarada é o da Braiscompany, que se apresentava como a maior empresa de tecnologia blockchain da América Latina.

A empresa prometia retornos mensais de até 8% por meio de investimentos em criptoativos e aluguel de criptomoedas.

Estimativas indicam que pelo menos 10 mil pessoas tenham depositado dinheiro nessa “empresa”, sendo a maioria delas provenientes de Campina Grande, cidade onde a Braiscompany foi fundada. Assim, o prejuízo pode chegar a cerca de R$ 1,5 bilhão.

O fundador da Brais, Antônio, conseguiu ganhar espaço em eventos sociais da cidade, chegando a fazer apresentações até mesmo na OAB de Campina Grande. Além disso, atraiu artistas e colunistas sociais, assim como outras pirâmides também fizeram.

“Mandala da Prosperidade” com Bitcoin

A “Mandala da Prosperidade” é um esquema de pirâmide financeira que existe em diferentes formas há muitos anos. Em algumas ocasiões, a Mandala da Prosperidade foi associada ao Bitcoin, onde os participantes eram encorajados a investir uma quantia em Bitcoin e recrutar outras pessoas para o esquema.

Prometia-se um retorno exponencialmente maior após a formação de uma mandala completa, mas, como em todas as pirâmides, a sustentabilidade do sistema era impossível, e a maioria dos participantes acabava perdendo seu dinheiro.

“Bitcoin Banco” e “Grupo Bitcoin Banco”

Em 2019, ocorreu uma das maiores fraudes envolvendo Bitcoin no Brasil.

O Bitcoin Banco, também conhecido como Grupo Bitcoin Banco, foi uma empresa brasileira que operou entre 2017 e 2019. A empresa alegava oferecer serviços de compra, venda e intermediação de Bitcoin e outras criptomoedas, além de prometer altos rendimentos aos investidores. Eles atraíram um grande número de pessoas com a promessa de retornos garantidos e lucratividade através do investimento em criptomoedas.

No entanto, em 2019, começaram a surgir relatos de atrasos e dificuldades para fazer saques dos investimentos. Muitos investidores não conseguiram retirar seus fundos e alegaram ter perdido grandes quantias de dinheiro.

O caso chamou a atenção da mídia e de autoridades regulatórias, resultando em investigações e processos legais contra a empresa. O Bitcoin Banco enfrentou ações judiciais movidas por investidores e a falência foi decretada posteriormente.

Zero10 Club

O Zero10 Club foi uma empresa que operou entre 2019 e 2020, sediada no Brasil. Eles se apresentavam como uma plataforma de investimento em criptomoedas, oferecendo planos de investimento que prometiam retornos diários atrativos para os investidores.

A empresa afirmava realizar trading automatizado de Bitcoin, supostamente gerando lucros consistentes.

No entanto, assim como outros casos mencionados, o Zero10 Club foi identificado como um esquema de pirâmide financeira. Os investidores eram incentivados a recrutar novos membros e recebiam comissões por cada pessoa trazida para o esquema.

À medida que o número de investidores crescia, a empresa não conseguia pagar os retornos prometidos e, eventualmente, parou de efetuar pagamentos. Os investidores perderam seu dinheiro e a empresa foi fechada pelas autoridades competentes.

DD Corporation

A DD Corporation foi uma empresa que operou entre 2019 e 2020 no Brasil. Ela se apresentava como uma plataforma de investimentos em Bitcoin, oferecendo planos de investimento com promessas de retornos atrativos. A empresa realizava eventos de marketing e promoções nas redes sociais para atrair investidores.

No entanto, a DD Corporation foi acusada de operar uma pirâmide financeira. Os investidores eram incentivados a recrutar novos participantes e receberiam bônus por cada indicação bem-sucedida. Como em outros casos de pirâmides financeiras, a sustentabilidade do sistema dependia do recrutamento contínuo de novos investidores. Quando o fluxo de novos investimentos diminuiu, a empresa teve dificuldades em pagar os retornos prometidos e, eventualmente, foi fechada pelas autoridades.

Esses casos destacam a importância de ter cautela ao investir em criptomoedas e estar atento a promessas de retornos exorbitantes ou garantidos. É fundamental pesquisar sobre a reputação da empresa, buscar informações em fontes confiáveis e procurar empresas regulamentadas antes de fazer qualquer investimento.

E se essas pessoas tivessem comprado Bitcoin?

O que teria acontecido se todas essas pessoas, ao invés de terem colocado dinheiro em pirâmide, tivessem comprado bitcoin por conta própria e enviado para a própria carteira?

Nós fizemos esse cálculo.

Considerando a quantia total investida nessas pirâmides que mencionamos, que chega a cerca de 50 bilhões de reais, e levando em consideração o preço do Bitcoin na época de 30 mil dólares por unidade, esse valor seria suficiente para adquirir aproximadamente 2 milhões de unidades de Bitcoin.

Se isso tivesse acontecido, significaria que cerca de 10% do suprimento total de Bitcoin estaria nas mãos dos brasileiros. Essa aquisição em massa poderia ter proporcionado ao Brasil uma posição de extrema soberania financeira, e talvez resultasse no país com o maior número de milionários no futuro.

No entanto, infelizmente, todas essas pessoas perderam a oportunidade de adquirir o ativo mais escasso que existe, ao acreditarem em promessas de enriquecimento rápido.

Como reconhecer pirâmides financeiras com Bitcoin?

Os esquemas de pirâmide financeira que mencionamos são apenas alguns dos mais conhecidos, mas é importante ressaltar que existem muitas outras pirâmides que surgiram e colapsaram nos últimos anos. Infelizmente, elas continuam a existir e não mostram sinais de desaparecerem. Sempre que o Bitcoin experimenta uma valorização significativa, novos esquemas semelhantes proliferam em todos os lugares.

Essas fraudes se aproveitam da popularidade e da volatilidade do Bitcoin para atrair pessoas desavisadas em busca de ganhos rápidos.

Assim, é crucial que os indivíduos estejam atentos e cientes dos riscos envolvidos antes de investirem seu dinheiro em qualquer tipo de esquema suspeito.

Além disso, é sempre recomendado realizar uma pesquisa adequada, buscar informações confiáveis e tomar decisões de investimento fundamentadas em princípios sólidos.

Existem várias bandeiras vermelhas que podem indicar um esquema de pirâmide Bitcoin.

Aqui estão algumas delas:

Promessa de retornos garantidos e altos

As pirâmides financeiras geralmente prometem retornos muito altos e rápidos, muito acima do que é oferecido pelos investimentos tradicionais.

Entretanto, a natureza volátil do Bitcoin torna impossível garantir qualquer tipo de retorno. Portanto, promessas de lucros fixos ou altos são um forte indicativo de um esquema de pirâmide.

Foco no recrutamento

Um aspecto fundamental das pirâmides financeiras é o recrutamento contínuo de novos participantes. Os investidores são incentivados a trazer mais pessoas para o esquema, pois recebem comissões ou bônus por cada novo membro recrutado. Assim, o recrutamento é mais valorizado do que a venda de produtos ou serviços reais.

Portanto, se um esquema está mais interessado em trazer novos participantes do que em discutir o investimento em si, é provável que seja uma pirâmide financeira.

Falta de produtos ou serviços tangíveis

As pirâmides financeiras geralmente têm pouco ou nenhum produto ou serviço real para oferecer. O foco principal está em recrutar pessoas e coletar dinheiro delas. Em contraste, as empresas legítimas geralmente têm produtos ou serviços tangíveis e geram lucro principalmente por meio de suas atividades comerciais.

Transparência limitada

As pirâmides financeiras muitas vezes são evasivas sobre seus verdadeiros modelos de negócio e não fornecem informações claras sobre como os retornos financeiros são gerados.

Se uma organização é evasiva sobre como funciona ou gera lucro, ligue o alerta, pois provavelmente é uma pirâmide financeira.

Pressão para investir rapidamente

As pirâmides financeiras geralmente pressionam os potenciais investidores a tomar decisões rápidas, enfatizando a urgência para garantir uma posição vantajosa. Essa tática é usada para evitar que as pessoas investiguem adequadamente o esquema e descubram sua natureza fraudulenta.

Frases comumente usadas por golpistas

Antes de prosseguirmos, é essencial entender algumas frases chave que são comumente usadas por golpistas para atrair vítimas para os seus esquemas de pirâmide financeira.

São promessas tentadoras e apelativas que, à primeira vista, parecem ótimas oportunidades, mas geralmente são iscas para trapaças.

Fique atento se você ouvir qualquer uma dessas afirmações:

  • “Ganhe dinheiro sem sair de casa”
  • “Dobre seus investimentos”
  • “Retorno garantido em pouco tempo”
  • “Lucro fixo contratual”
  • “Contrato de locação de ativos com pagamento de rentabilidades mensais”
  • “Tantos por cento ao mês garantido”
  • “Ganhe dinheiro dormindo”

Se você se deparar com qualquer uma dessas propostas, existe uma grande possibilidade de se tratar de um esquema de pirâmide.

Lembre-se da velha máxima: “não existe almoço grátis”.

Portanto, mantenha isso em mente sempre que se deparar com uma oferta de lucro fácil e altas rentabilidades com Bitcoin, porque essas armadilhas estão por aí.

Bitcoin é volátil e não existe garantia de retorno!

Quando se trata de Bitcoin, é importante destacar que esse mercado é altamente volátil e não há garantia de retorno.

Além disso, é importante ressaltar que não existe um contrato que assegure rentabilidade, principalmente porque ainda não há uma regulamentação oficial para esse mercado. Muitas vezes, o contrato é utilizado apenas para dar uma falsa sensação de segurança e garantia, mas, na realidade, acaba não tendo valor algum.

É importante destacar que na maioria das vezes as pirâmides de Bitcoin nem mesmo adquirem de fato essa moeda. Os golpistas se aproveitam do nome do Bitcoin para enganar as pessoas e roubar dinheiro, explorando o fato de que muitas pessoas ainda não possuem um entendimento completo sobre essa tecnologia.

É crucial compreender que o Bitcoin em si não tem relação com esses esquemas de pirâmide.

O Bitcoin é uma moeda digital legítima, porém é frequentemente utilizado pelas pirâmides financeiras como uma maneira de atrair indivíduos com promessas de ganhos rápidos, fáceis e sem esforço.

Leia também: Bitcoin falsos: Como não ser enganado?

Como investir em Bitcoin do jeito seguro?

A melhor maneira de investir em Bitcoin é fazendo isso por conta própria, seja através de uma negociação peer-to-peer (P2P) ou de uma plataforma de negociação (exchange), e sempre armazenando suas moedas na sua carteira pessoal, seja ela uma carteira quente ou carteira fria.

Evite confiar seu dinheiro a terceiros para a compra ou armazenamento de Bitcoin.

A grande vantagem do Bitcoin é a possibilidade de ser seu próprio banco. Ao adquirir Bitcoin, você pode armazenar suas moedas em uma carteira digital, funcionando como um cofre pessoal. Assim, não é mais necessário correr riscos desnecessários e confiar seus Bitcoins a pessoas desconhecidas.

Entender as nuances do Bitcoin e suas operações é fundamental para proteger seu dinheiro.

A educação e o conhecimento sobre essa criptomoeda podem ser suas melhores ferramentas de defesa contra possíveis fraudes e riscos desnecessários. Portanto, é extremamente importante estudar e entender o Bitcoin antes de embarcar em qualquer operação financeira relacionada a ele.

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Conclusão

É devido a propagandas enganosas como a da Atlas que muitas pessoas ainda buscam rentabilidade com o Bitcoin, se distanciando dos fundamentos e se tornando alvo de golpes.

Propaganda enganosa da Atlas sobre rendimento em Bitcoin

Quem poupa Bitcoin não precisa buscar rentabilidade extra, pois o Bitcoin é considerado o melhor ativo do século. Abrir mão da custódia para obter rentabilidade implica em assumir um risco desnecessário.

No entanto, infelizmente, algumas pessoas optam por caminhos duvidosos, colocando em risco seu patrimônio, enquanto outras buscam crescer e acumular patrimônio de forma honesta e justa.

As escolhas individuais levam a consequências diferentes. Os esquemas de pirâmide financeira que exploram o Bitcoin se aproveitam da ignorância e ganância para enganar pessoas inocentes.

Portanto, é essencial que você se eduque sobre o Bitcoin, a tecnologia blockchain e as táticas comuns utilizadas por esses esquemas fraudulentos. Somente por meio do conhecimento é possível se proteger contra essas ameaças e investir de forma segura e independente.

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Area Bitcoin

A Area Bitcoin é uma escola de educação sobre bitcoin que tem como objetivo acelerar a soberania financeira e intelectual de todas as pessoas.

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